domingo, 27 de abril de 2008

Papo de amigas!!!

Gente quem faz amizades conquista riquezas.

Um dia lindo se fez, abri os olhos as 7:10 em ponto com meu celular vibrando.
Meio tonta de sono, pego rápido o telefone (*ai é ele! mas tão cedo? enfim, isso q é saudade),
telefone no ouvido e um silêncio profundo do outro lado da linha. Aff o celular tava despertando e não tocando, volto a dormir em meio a pensamentos um tanto confusos.
8:30 acordo, pego o celular e nada...

vozes

- vai dormir! Não acredito que ta esperando esse maldito telefone tocar, pode ser q ele nem toque.
- claro que não, ele disse que ia ligar, deve ligar mais tarde!
- vc ainda acredita? Idiota!!!
- sei que vai ligar e vamos parar de pensar nisso vou dormir mais.

Enfim acordo as 10 da manhã com um puta mal humor, talvez mais tarde né.
Passo o dia todo sem nada importante p/ fazer, entre casa de cunhada e computador vou olhando p/ celular como se o meu olhar fosse mudar alguma coisa.
É não ligou, mas acho que vai ligar depois do jogo.

vozes

- Eu te avisei, mas vc não me escuta. Será que vc não ve isso.
- agora eu vejo, mas acho que pode ser depois do jogo.
- Foi isso que ele combinou com vc???
- não.
- então?!
- é verdade.

O dia se passou e no ínicio da noite resolvi encontrar umas amigas, na verdade queria ficar em casa estudando mas eu não aguentei ficar apenas comigo. Eu estava especialmente chata! isso acontece qdo as "vozes" me convencem de como sou ingênua, idiota e especialmente volúvel.
Talvez fosse agora o momento certo mas isso não é nada fácil, talvez numa próxima vez, vamos ver até onde aguento ou até ele se decidir.

vozes

-ta de sacanagem? isso não vai acontecer, ele já te disse isso. Quer que desenhe?
- talvez fosse mais fácil de entender desenhos...

Chegando na casa da D. uma boa recepção dois gatinhos se engalfinhando, derrubam um vaso de planta q se espatifa no chão, (* nossa será que fui eu que provoquei isso, preciso ir numa rezadeira, mãe de santo, qualquer coisa).

D. desce de pijamas e com uma cara de quem acabou de acordar, subo e encontro I. que não via a milhões de anos tb de pijama (* caraca tb de pijama, o que aconteceu por aqui? acho que não vai ser o melhor lugar p/ me destrair)
Estava enganada, passaram apenas alguns segundos e lá estava eu com um sorriso que não cabia na cara, essas meninas tem um talento nato p/ me fazer rir. Já havia me esquecido de como conversar sobre coisas fúteis era bom, falamos sobre tudo, infância, adolescência, estudos, futuro e etc (* no etc estão fofocas, comentários e afins).
Tanta coisa se passou, cada uma com uma história diferente, um sentimento novo, um sonho a realizar, um amor mal resolvido e uma enorme necessidade de botar tudo isso p/ fora.
Me dei conta de quão parecidas somos e ao msm tempo tantas diferenças, fascinante como os laços de confiança se mantiveram firmes. A princípio um tanto ressabiadas, mas depois do primeiro sorriso, nos reconhecemos e a conversa fluiu de uma forma inexplicável... Choros, risos, gargalhadas, espanto, indignação, barracos e lembranças, mtas lembranças.
Escutávamos as próprias histórias como quem assiste o último capítulo daquela novela favorita, em mtas histórias encontrávamos um pouquinho de nós na vida da outra, como se o destino nos fizesse conhecer os msms sentimentos.
Combinamos encontros, e reencontramos o q parecia estar meio perdido.
Esqueci completamente do telefone.

Ao chegar em casa uma última olhada na telinha e a certeza: É ele não ligou!!! Talvez amanhã ainda não seja tarde...

sábado, 26 de abril de 2008

Nada se cria, se copia na cara de pau!

*Meio atrapalhada*

Chegando agora por aqui altamente influenciada por uma pessoa mto querida que dá até medo de pensar que vai ler meus textos tb... é vc sim M.
E por falar em M. (altos papos pelo MSN, santo MSN!)
É lógico que tínhamos várias opções como: aniversários, casamentos, solenidades , confraternizações, festinhas informais e etc, porém preferimos nos recolher nessa noite de sábado em que o tempo está ótimo, a noite está linda, a rua cheia de jovens loucos por novas amizades. Abrimos mão dos sorrisos, olhares, elogios, comentários descontraídos, para ingressarmos num papo mais cabeça, uma conversa que só vem acrescentar, e ela começou mais ou menos assim:

B. - C ta aí?
M. - Oi
B. estive pensando em um nome p/ meu blog, se importa se eu plagiar parcialmente o seu?
M. - Claro que não fique tranquila
B. pensando* (talvez ele tenha dito por educação)
B. - Ok.
B. pensando*(aff ainda bem não conseguiria inventar outra coisa)

Um dia cheio...
Visita de amiga, cunhada (p/ variar), e uma saída pela manhã, a princípio seria somente ao Dentista, mas meus planos se transformam de acordo com o que eu combino no dia anterior.
Mas logo ele? Sim e daí?! Eu gosto dele! A essa altura o tom já estava uma escala acima. E de vc? vc gosta? Um silêncio ensurdecedor pairou por alguns segundos, até que foi interrompido pela voz do dentista de fala enrolada.
- B. (meus ouvidos estavam atordoados com a conversa entre eu comigo msm), novamente a voz estranha B. e como quem sai de um afogamento eu acordo do transe e percebo que todos os olhares do consultório me pertenciam, levanto meio desajeitada e caminho até a sala do dentista tentando saber por qtas vezes aquele homem teria me chamado.

Dentista - Oi B. tudo bem com vc?
B. - Td bem, desculpe não ouvi o senhor me chamar.
Dentista - Ok. tava pensando no namorado?
B. - pensando* (Não é da sua conta, e ao msm tempo ué como ele sabe? Mas ele nem é meu namorado. Infelizmente!)
Respondo a pergunta com um sorriso meio amarelo.
Aquela luz na minha cara, e uns olhos de um branco meio morto bem próximo dos meus, me pergunto qto tempo mais teria que ficar ali. O q tanto ele olha? Nada mudou Doutor, são dentes e estão todos no msm lugar, olho para um relógio grande na parede e o bailar dos ponteiros me irrita de uma forma expressiva, meus pés já não estão sobre meu controle e teimam em se balançar de um lado p/ outro, o que passa a irritar o dentista. Depois de intermináveis 30 minutos o dentista com um sotaque talvez boliviano, espanhol ou quem sabe mexicano diz finalmente o q eu tanto queria ouvir: Ok, acabou! pode marcar p/ próximo vez.
Mal acabara de falar, eu já batia a porta do consultório, caçando o telefone na bolsa. (Malditas coisas inúteis que carrego na bolsa).
Tá chamando...

B. - Oiiiii (meio meloso)
F.- Oi (um tanto seco)
B. - Já acabou, pode vir.
F. - Valeu! já to indo!
B. - pensando* (acho que o clima não ta mto bom!!!)

Vou andando pela rua até o ponto de encontro meio cabisbaixa, meio sem motivos e mais uma vez voltam as vozes.
-Não acredito que vc vai, vc não toma jeito.
- O q tem de errado?
- Como o q tem de errado? TUDO é uma boa resposta!
- não quero mais pensar.

Chego ao ponto de encontro e aguardo com a ansiedade com que uma gestante aguarda o nascimento do seu primeiro filho.
Enquanto aguardo impacientemente, ouço o locutor da farmácia rir de suas próprias piadas feitas ao nada. Será que ele não se incomoda com a indeferença das pessoas? Eu me incomodo! Passo a prestar atenção ao seu discurso repetitivo e sem graça, pensando que outro emprego lhe daria tanto prazer como tal. Os minutos passam debochando da minha ansiedade e meus pés fincados ao chão começam a doer. Mais vozes...

- Será q ele vem msm?
- Se não vier toma vergonha e sai fora disso.
- Como se fosse fácil, eu já tentei! Vou ligar p/ ele.
- Liga talvez ele tenha desligado o celular.

Ta chamando...

B. - Ta onde?
F. - To chegando amor, mais cinco minutos.
B. pensando* (Ele disse amor? hum ta tudo bem, ele não podia é falar naquela hora)

Mais minutos...
Chegou. Caminho p/ o carro como quem desfila, começando desde então a corte.
Entro e disparo um "oi" bem natural, a resposta é tão natural qto.
No caminho o papo flui meio q sem direção, porém a presença dele muda toda a atmosfera em minha volta.
Pronto chegamos.
Um beijo em meio a uma conversa um tanto corriqueira me entontece, disfarçando finjo que não foi nada e prossigo no papo admirando cada expressão, cada sorriso, cada gesto. (Pensando* Meu Deus me ajuda a tirar esse sentimento de dentro de mim, onde é q isso tudo vai parar? O Senhor bem sabes que não estou acostumada com as derrotas e essa é certa desde o primeiro dia).
O dia segue da maneira mais linda que podia ser, entre sorrisos, lágrimas, músicas (mto mal cantadas), carinhos, e mta, mta mais mta paixão, penso... Que droga! Estou construindo mais lembranças do que eu preciso esquecer!!!